sábado, 28 de dezembro de 2013

Comece agora




Bom dia, QUERIDOS e QUERIDAS!

Encontrei este poema perdido em páginas amareladas pelo escarro do tempo, reescrevo-o com os meus desejos de que comecem a planejar o 2014 através de ma visão mágica, plena de paz e esperanças, mas faça-o com entusiasmo e alegria.

   COMECE AGORA

A amar.
A pensar melhor.
A fazer algo de bom.
A estudar mais.
A trabalhar com propósito.
A respeitar a si mesmo.
A diminuir o ódio.
A exterminar com a injustiça.
A semear virtudes.
A pensar para falar.
A fazer algo para ajudar.
A observar a vida nos mínimos detalhes.
A compreender mais.
A acreditar em si mesmo.
A realizar sem esperar.
A adquirir princípios.
A dizer a verdade.
A aprender a falar e calar.
A gostar de crianças.
A respeitar os velhos.
A viver o presente.
A esquecer o mal.
A propagar o bem.
A respeitar a natureza.
A condoer-se com a dor alheia.
A ouvir e compreender.
A não ser vulgar.
A ser simples e leal.
A gostar da vida.
A ser, acima de tudo, gente!
A pensar para acertar.
A calar para resistir.
A agir para vencer.

Um excelente último fim de semana de 2013, o pior ano de toda a minha vida.





 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

"Um olhar atrás da cortina".


 

MISTÉRIO para iniciar a semana

Quem estaria perseguindo a moça misteriosa que desejava viver intensamente a vida e não o conseguia?

Leiam o início do conto.

Da face da moça, nascia uma ânsia incontida de viver mais, amar mais, sofrer mais, chorar mais e, como se desterrado de um fundo sem fundo, desabotoava-se, da boca sedenta de beijos, um inusitado desejo de sorrir mais. E sorria. Sem motivo, sem graça nenhuma, sem ter ouvido nenhum som, eco que fosse. De início, um leve roçar da boca nos dentes. Bem de mansinho, apenas um sorriso levemente esboçado. Depois, espichando os lábios, abria-se a boca por inteiro. Num crescente, ia se avolumando, ganhando graça como se mil palhaços contassem, em uníssono, mil anedotas valendo-se de mil palavras. Sem pressa, o sorriso ia se contorcendo em novas aberturas de boca. Dos olhos, jorravam faíscas de remorso e alegria, que se misturavam, retorciam-se e, da negritude cintilante das pupilas, saltitavam pequenas gotas transformadas em pérolas puras, intocadas, virginais. Do espichar de lábios ao sorriso, o som já, há muito, transformara-se em estridente gargalhada. De antes, puro gozo. De felicidade ou infortúnio talvez. Pelo singelo prazer de um rir sem graça. Ou rir da própria dor, da solidão, do remorso que a queimava como o fogo.

Numa lufada de tempo, num dia sem tempo, assim, perdido no nada, o riso de gozo e a manifestação da alegria foram se misturando à dor de não saber por que ria. O sorriso, o riso, a gargalhada, as lágrimas de pura euforia mudaram-se, remexendo um mistério bem embutido no cérebro e se transformaram num grito de dor. Os olhos plenos de luz deram-se conta de que o dia não amanhecera. Havia chegado à estação da dúvida e da realidade. O real e o palpável a andavam seguindo. Dia e noite. Noite e dia. Implacáveis. Desmesurados. Impiedosos. Os dias e as noites tinham sobre ela o mesmo poder de uma fera ferida. Impotente por estar ferida. Perigosa por ser fera. Junto à fuga da luz da manhã e do surgimento da noite, um estranho medo em si se apossava. Miudinho na chegada. De terror, ao simples ecoar de passos ecoando atrás dela.

Para saberem quem perseguia uma linda moça perdida na noite, leiam o meu livro de contos "O inquietante perfume de cravos". Agora com preço especial para ser ofertado aos amigos secretos como presente de NATAL.