domingo, 31 de outubro de 2010

Eleições e flores

Preciso de palavras para dizer o que me deixa um pouco mais reconfortada neste domingo de eleições?

sábado, 30 de outubro de 2010

Sou gaúcha, tchê!


Recebi esse primor de texto enviado por e-mail pela "filha mais linda da mamãe!", a minha Daniella que, pelo meu excesso de sinceridade, magoei ontem. Por esse triste episódio, passei esses dois dias com o coração em lágrimas. Quando me ler, certamente, já estará menos enraivecida...

"O sotaque mais xucro, grosso e assustador de todo o universo conhecido........(e do desconhecido também) é o nosso, oriundo do gaúcho bravio, meio italianado. Esse dicionário é quase perfeito, especialmente para quem não é 'nativo' deste chão!!!

E para quem não sabe falar com a gente, então manda o dicionário abaixo:

Alemoa: loura
Atorá: cortar
Atucanado: ocupado, atarefado
Baita: grande
Bem Capaz: jamais, negação enfatizada
Boiá: comer

Cagar a pau: bater
Camassada de pau: apanhar
Campiá: procurar
Capaz: verdade?
Chumaço: conjunto de alguma coisa
Coça de laço : apanhar
Crêendios pai: exclamação quando algo dá errado
Cruzá: atravessar

De revesgueio: de um tal jeito
Fincá: cravar
Garrão: calcanhar
Incebando: enrolando, fazendo cera
Ingrupi: enganar
Ínôzá: amarrar (já viu palavra com todas as sílabas com acento?)
Intertê: fazer passar o tempo com algo
Inticá: provocar
Invaretado: nervoso
Japona: jaqueta de lã ou de nylon
Jossa: coisa
Judiá: mal tratar
Kakedo: pessoas que não valem nada
Malinducado: mal educado
Paiero: fumo de palha
Panca: modo de se portar, por exemplo: panca de motoqueiro
(jeito de motoqueiro)
Pare, home do céu: parar, o mesmo que 'se par de bobo' e
'deusolivre, home'.
Pardal: radar fixo
Pestiado: com alguma doença
Pexada: acidente
Podá: ultrapassar, ou cortar, o mesmo que podar

Posá: dormir em algum lugar
Rancho: compra do mês
Relampejando: trovejando
Resbalão: escorregar
Sinalera: semáforo
Taio: corte
Tchuco: bêbado
Trupicá: tropeçar
Tri atucanado: muito ocupado
Tunda de laço : apanhar
Vortiada: passeio
Ximia: doce de passar no pão

Exemplo de aplicação:
Agora manda o teu piá ler este treco e inviá este imeil pra inticá e pra intertê os teus amigos, aproveita enquanto teu chefe foi dá uma vortiada... Não sei como ele não vê que mesmointuiado de trabalho você fica incebando o dia inteiro... Pare de campiá desculpa, fica falando que tá pestiado e ainda consegue ingrupi o coitado do chefe... Mas vai logo, antes que ele volte e fique invaretado de te ver pescociando... Pare de se bostiá, home do céu, não seja malinducado e manda essa jossa de uma vez...
MAS BAH!,  TCHÊ.....isso aqui é especial de primeira...Boenacho... TRI LEGAL, né!!!"

Ah! Como uma boa gaúcha e quase fronteiriça, quando algo me agrada muito, adoro exclamar: "Tá loco de bueno!"

Psiu! Se lembrarem de mais algumas expressões gauchescas, enviem por e-mail ou registrem nos "comentários".

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A última pedra


 Recebi este texto do meu querido primo americano, o Carlos. Como sabe do que gosto, este bem poderia ser escrito por mim, visto que, há tempos, essas palavras estão enraizadas em minha memória.

“Existem pessoas que não prestam atenção no que fazem e depois passam a vida inteira arrependidas pelo que não fizeram, mas poderiam ter feito e se martirizam por seus erros.
Gosto de uma música que Frank Sinatra costumava cantar, My way. O curioso é que só fui prestar atenção na letra dessa canção quando escrevia este texto. Ela diz mais ou menos assim: "Se eu acertei ou se errei, fiz isso da minha maneira".

Quando olho para trás, percebo que fiz muitas bobagens. Acertei bastante, mas também errei bastante. Quando olho para diante, tenho certeza de que vou acertar e errar bastante também. É impossível acertar sempre. Mas o importante é que não gastemos nosso tempo nem nossa energia nos torturando. A autocrítica pelo que não deu certo, além de ser nociva para a saúde, faz que a gente perca os passarinhos que a vida nos oferece no presente.

Um dia destes, um dos meus filhos me perguntou por que eu tomei determinada decisão estúpida tempos atrás. Respondi que me arrependia do que tinha feito, mas expliquei que, naquele momento, minha atitude me parecia lógica. Se eu tivesse o conhecimento e a maturidade de hoje, certamente a decisão seria diferente.

Por isso é que lhe digo: não se torture por algo que não deu certo no passado. Talvez você tenha escolhido a pessoa errada para casar.
Talvez tenha saído da melhor empresa onde poderia trabalhar. Talvez tenha mandado uma filha grávida embora de casa.
Não importa o que você fez, não se torture. Apenas perceba o que é possível fazer para consertar essa situação e faça.


Se você sente culpa, perdoe-se. E, principalmente, compreenda que agiu assim porque, na ocasião, era o que achava melhor fazer.

Há uma história de que gosto muito: um pescador chegou à praia de madrugada para o trabalho e encontrou um saquinho cheio de pedras. Ainda no escuro começou a jogar as pedras no mar. Enquanto fazia isso, o dia foi clareando até que, ao se preparar para jogar a última pedra, percebeu que era preciosa!
Ficou arrependido e comentou o incidente com um amigo que lhe disse:
– Realmente, seria melhor se você prestasse mais atenção no que faz, mas ainda bem que sobrou a última pedra!

Existem pessoas que não prestam atenção no que fazem e depois passam a vida inteira arrependidas pelo que não fizeram, mas poderiam ter feito e se martirizam por seus erros. Se você está agindo assim, deixo-lhe uma mensagem especial: não gaste seu tempo com remorsos nem arrependimentos. Reconheça o erro que cometeu, peça desculpas e continue sua vida.

Você ainda tem muitas pedras preciosas no coração: muitos momentos lindos para viver e muitos erros para cometer.

Aproveite as oportunidades e curta plenamente a vida.



Curta os passarinhos. Eles são os presentes do universo para você!”

*Roberto Shinyashiki é o a
utor dos livros:"Tudo ou Nada",“Heróis de Verdade”, “Amar pode dar certo”, “O sucesso é ser feliz” e “Carícia essencial”. Todos eles editados pela Editora Gente.


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Saia justa, parte final


Ainda se lembram do que deixei em suspense, ontem? Falava de saia justa, distanciamento, aliança matrimonial e fotos de bolhas.

Durante uma de minhas viagens a Santa Catarina para proferir várias palestras, dirigi-me a Porto Alegre, depois a São Leopoldo para, de lá, deslocar-me, de ônibus, ao destino final. Já na Rodoviária, deparei com a precariedade do veículo, no qual empreenderia a longa viagem e o aspecto rude das pessoas, que viajariam comigo. Não contei mais que três homens. Mulher? Apenas eu. De pronto, tratei de dirigir-me ao lugar marcado em minha passagem. Ao se dirigirem, também, aos seus assentos, cada um dos viajantes, trabalhadores rurais pelo jeito e pelas vestes, ao passarem por mim, sentia-lhes um cheiro estranho e desagradável.  O tradicional "ganharás o pão com o suor de teu rosto", no caso, das axilas. Torcia, portanto, para que nenhum deles ocupasse o assento ao meu lado. Não por preconceito, mas por anseio de, ao enfrentar a longa viagem, pudesse fazê-la em silêncio para ir rememorando o como me desempenharia durante as palestras, ou melhor, procuraria, literalmente, fazer a lição de casa.




Iniciado o trajeto, o veículo parava em todas as cidadezinhas onde desciam e subiam novos viajantes. Para sorte minha, por um tempo considerável, viajei sozinha. Depois o ônibus foi enchendo de novos agricultores e, para minha surpresa, numa das paradas, subiu um senhor bem apessoado, como diria a minha avó. Como era o único lugar vago, sentou-se ao meu lado. Encolhi-me ainda mais em meu canto, fingindo que dormia. (Detesto entabular conversas nessas ocasiões. A proximidade com o companheiro de viagem, sentado lado a lado, parece-me uma invasão de privacidade, por isso, toda a cautela nunca é suficiente para manter um significativo silêncio.)

 Numa curva perigosa, aproveitando-se do iminente perigo, o cidadão iniciou a tão temida conversa. Entabulou um verdadeiro monólogo. Contou-me fatos pessoais, da família, do trabalho. Mostrou-me fotos da única filha, linda aos olhos dele e aos meus, exibiu a imagem da casa, uma verdadeira mansão, do sítio, o refúgio como chamava a residência da praia e fotos por onde andara. Um homem rico, portanto.


Contou-me de viagens à França, à Suécia, à Espanha e a outros tantos países. Mostrava-se um autêntico cavalheiro e evidenciava profunda erudição enquanto eu apenas o ouvia, o gesto mais expressivo que esboçava, era um sorriso vez por outra. Tudo corria muito bem. Até que estava gostando de ter encontrado um parceiro tão agradável, o que, por certo, tornaria menos cansativa a jornada e o tempo mais célere correria.

O homem falava sem parar. Eu continuava a escutá-lo sem proferir uma única palavra. Talvez imagine que eu seja muda, pensei, mas nada me demoveria de apenas ouvi-lo. Nunca fui dada a contar fatos sobre a minha vida, não o faria, naquele momento, para um desconhecido. Como já mencionei, tudo parecia tranquilo até que, chegada a noite, o cidadão começou a me importunar. De início, com insinuações sutis. Depois, como se fosse enfrentar uma batalha, investiu contra mim, na certeza de que se sairia vitorioso.


Furiosa, reagi, dizendo-lhe que não lhe dera margem para me tratar como o estava fazendo. Sabem o que o “maledeto” argumentou? Que achava, pela minha aparência bem cuidada e vestes elegantes, viajando sozinha,  naqueles cafundós,  ser eu uma mulher em busca de aventuras porque não usava aliança, não falara de marido, não mostrara fotos de filhos, na concepção dele, casada não podia ser. Que eu passara o tempo todo ouvindo o que me contava e, parecendo encantada, tudo o levou a crer que, ou era viúva, ou estava disponível às investidas dele. 

 


Foi, justo naquele momento, que me dei conta da importância de uma argolinha de ouro no dedo anelar da mão esquerda. Instintivamente, lembrei-me de minha saudosa sogra que não admitia eu não usar o símbolo de posse como já mencionei (o “pertence a”). Exatamente, naquela hora, também prometi a mim mesma que compraria uma aliança e dela não mais me afastaria. Jurei ainda que, por onde fosse, carregaria um álbum de fotos com marido, filhos, genro, netos, cachorro, casa, automóvel, enfim, tudo o que denunciasse eu ser uma mulher casada, respeitável e muito feliz.

Se cumpri o prometido? Em partes. Ganhei uma aliança nova de meu marido (claro que lhe pedi o presente inusitado há pouco tempo e depois que vivenciei outro incidente relacionado ao não uso de aliança. Cautelosa, não contei o sucedido a ninguém. Estou revelando esta saia justa por meio deste blog porque foi o jeito que encontrei para, valendo-me deste espaço tão liberal e democrático, revelar as alegrias, as pequenas mazelas e os desconfortos por que já passei.) Como a minha filha Daniella ficou surpresa e curiosa porque, depois de longos anos, comecei a usar aliança, a partir desta leitura, passará a entender o real motivo.
Sei que ainda estão curiosos para melhor entender a relação entre saia justa, distanciamento, aliança matrimonial e as bolhas da postagem. Ainda não captaram a simbologia e o entrosamento existente entre eles? Fornecer-lhes-ei detalhes para maior clareza e dar um final mais compreensível a este texto.


Saia justa, porque o pseudo cavalheiro entendeu o meu silêncio, ou a paciência em apenas ouvi-lo, o meu distanciamento, como um “quem cala, consente”, por conseguinte, alguém a quem poderia investir na certeza da conquista almejada. O não uso de aliança, indicativo do “eu sou casada”, deu margens para que o homem começasse a imaginar coisas, introduzindo falsas e maldosas expectativas a meu respeito em uma cabeça, que acreditei, estava repleta apenas de bolhas de sabão, suscetíveis de explodirem a qualquer momento,  quero dizer, o sujeito era o mais autêntico cabeça oca, um cordeiro em pele de lobo, plagiando aqui o notável Esopo.

Em tempo: estou providenciando um álbum de fotografias contendo todos os meus afetos mais fotos de cama, mesa e roupa lavada para citar apenas essas metáforas e não deixar nenhum resquício de dúvida quanto à minha seriedade, desde que não ocupem muito espaço em minha bolsa de viagem. Com o maior descaramento, puxarei as fotos e as esfregarei na cara de algum engraçadinho... "Mexam com que tá quieto!"

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Saia justa, primeira parte


Talvez a geração mais nova  desconheça o significado da expressão que empresta título a esta postagem. Nunca me dediquei a pesquisar de onde surgiu, apenas sei informar que, em minha vida, quando se apresenta, quase sempre me causa certo constrangimento. Com o tempo, fui me acostumando e, para evitar acidentes, em festas, reuniões, mais escuto do que falo. Nessas ocasiões, dou-me conta de como a arte de ouvir deve ser mais exercitada do que falar, ainda mais quando o falante atormenta os ouvidos alheios com problemas pessoais, queixas, lamentos, abobrinhas. Creio que, foi por me sentir desconfortável numa situação dessas que jamais comentei sobre o que sentia ou almejava conquistar em público. E, enquanto professora, os meus alunos nunca ouviram falar sobre a vida pessoal. Ao contrário. Quando a eles me apresentava, os meus problemas ficavam do lado de fora da porta. O mesmo acontecia ao retornar ao lar. Não saberiam se eu era casada, se tinha filhos, familiares ou amigos, não fosse residirmos em uma cidade pequena como Santiago.



Devido a esse distanciamento e, por eu ser desligada de nascença, depois de ver desaparecidas três alianças de casamento (a primeira, a original; a segunda, presente de minha sogra, que não admitia ver-me sem aquele elo indicador de “pertence a” e a terceira, mais um presente de meu marido, pelas mesmas razões anteriores). “Perdi”-as, porque, ao chegar em casa, retirava tudo que me oprimia: trocava de roupa, sapatos e, claro, retirava do dedo a aliança que, por mais que a recebesse justíssima, com a facilidade de emagrecer que sempre tive, terminava ficando grande e caia de meu dedo, caso molhasse as mãos. Portanto, era hábito depositá-la em qualquer lugar o que, em época de “vacas magras”, servia para aumentar “ a renda” de minhas “auxiliares de serviços gerais”, ou seja, sabe-se lá quem as surrupiava. (O certo era que os elos matrimoniais desapareceram cada um a seu tempo e, mesmo após exaustiva busca, nunca os encontrei. Cabeças maliciosas diriam que, se somente havia três pessoas na casa, eu, meu marido e a empregada doméstica, um de nós a roubou, ou, para abrandar o incontestável, escafedeu-se, voou em busca de digital mais cuidadoso).


Nessas alturas, os leitores e as leitoras deste texto devem estar se perguntando: o que o primeiro tem a ver com o segundo parágrafo? Eis o grande trunfo da escrita: gerar suspense, cativar o leitor. De duas, uma: ou continuarão lendo estas “mal traçadas linhas”, tão comum nas missivas escritas num passado nem tão remoto, ou virarão a página que, neste caso, significa dar um clique e partir em busca de algo mais interessante.


Leitora de Agatha Christie desde a infância, aprendi com ela que o suspense é o tempero da vida. Qual a criança, o adolescente, o adulto que não fica curioso para saber o que há no belo pacote enrolado para presente, jogado, displicentemente, no sofá da sala e ao lado do presenteador? Quem não se animará com um “tenho uma coisa para te contar! Depois te conto!”, ainda, “não sabes o que me aconteceu ontem” e por aí vai...

Ainda estão lendo? Não disse? Devem, a essas alturas, estar se indagando sobre o que quero informar acerca de saia justa, desligamento e alianças desaparecidas. Tem, e como, uma estreita ligação entre si e, se quiserem saber o desfecho, retornem aqui amanhã.



Ainda permanecem aqui? Não ficaram curiosos por saber  que relação as bolhas tem a ver com saia justa, distanciamento e alianças desaparecidas? Insisto. Têm e como... Saberão se voltarem aqui amanhã!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Os votos do Tiririca são legítimos?


Recebi o que posto abaixo de minha filha Daniella, brilhante advogada, indignada com o que leu, há alguns dias, na internet, em um artigo sobre a anulação dos votos de Tiririca. Indignada também fiquei eu, tendo em vista a inigualável votação dele e que interpretei como uma resposta à inconformidade do povo brasileiro com todo esse contexto de imoralidade e corrupção que somos obrigados a deglutir. Se ele falsificou a prova de que era alfabetizado, aí, sim, deve ter impugnada a sua canditadura. Além do mais, quem deveria ser cassado é o grupelho que o indicou e /ou aceitou como candidato.

Além do mais, ao eleger de forma tão expressiva um palhaço, o povo está mostrando o seu descontentamento em relação à desmoralizada e inescrupulosa classe de políticos, quase em sua totalidade. Pela primeira vez "na história deste país" como diz o quase ex-chefinho, teremos, se a justiça for, realmente, justa, alguém que é a imagem e semelhança daqueles que nele votaram.

Afinal, somos ou não somos palhaços também, quando “fingimos” não saber de todas as falcatruas que acontecem no Brasil, quando roubam os nossos sonhos, as nossas riquezas, vilipendiam os impostos por nós pagos e enchem as "cuecas", só para usar uma metáfora bastante conhecida, cometendo verdadeiro saque a céu aberto aos cofres desta infeliz "pátria amada, idolatrada. Salve! Salve!" e nada fazemos? Onde estão os intelectuais contestatores, os donos da verdade de outrora,  a imprensa livre, os líderes de classe que gritavam aos quatro ventos que iriam combater a corrupção e tantas outras mazelas endêmicas que barravam o desenvolvimento deste pobre Brasil?


Se a Justiça decidir, os votos de Tiririca poderão eleger o suplente, chamado José Genoíno. Não será outra descarada sacanagem?
Por favor, leiam o texto escrito por Bruna Carolina Carvalho, iniciado com esta manchete:

Os votos de Tiririca poderão eleger o suplente

"O deputado federal eleito Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca (PR-SP), pode ter a possibilidade de eleger o suplente de sua coligação, mesmo se for provada a falsidade documental de seu registro entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 28 de julho.

O promotor Maurício Antonio Ribeiro Lopes explica que, caso seja provada que não foi Tiririca quem escreveu a declaração entregue ao TSE, o registro de sua candidatura pode ser cancelado. Segundo Lopes, caberá à Justiça, entretanto, interpretar a gravidade do caso e dar a punição devida.

Na mais grave, os 1,3 milhão de votos dados ao Tiririca seriam anulados e redistribuídos entre todos os outros candidatos. No entanto, outra medida pode ser tomada: os votos dele passariam para a sua coligação, o que está acordado no artigo 175 do Código Eleitoral.

O candidato da coligação PR, PRB, PT, PCdoB e PTdoB que tomará o lugar do recordista de votos na Câmara, caso o registro de Tiririca seja cancelado, é José Genoíno (PT), o mais bem colocado dentre os que não conquistaram uma vaga.

Mas e se Tiririca aprender a ler e escrever nesse meio tempo? "Nós temos essa discussão. Não tenho como provar se ele aprendeu a escrever há sete dias ou se ele já era alfabetizado. Se ele conseguir aprender, parabéns para ele. Se aquela declaração não foi escrita por ele, no entanto, eu continuo tendo a falsidade documental", responde o promotor.

Na última segunda-feira (4), a Justiça Eleitoral de São Paulo recebeu uma denúncia do Ministério Público Eleitoral (MPE) contra o recordista de votos na Câmara. Na ação, de autoria do promotor Maurício Antonio Ribeiro Lopes e aceita pelo juiz eleitoral Aloísio Sérgio Rezende Silveira, é apresentada uma prova técnica, do Instituto de Criminalística, apontando para uma diferença de grafias na declaração. A suspeita é que o texto tenha sido redigido por outra pessoa. A partir de anteontem, Tiririca tem dez dias para apresentar sua defesa.

O partido de Tiririca, o PR, garante que o palhaço é alfabetizado e diz que aguarda o posicionamento da Justiça."

E vocês, o que acham dessa baderna toda? Merecemos ou não os governantes, os políticos, o "povinho" que neles vota e que habita grande parte deste lindo e tão maltratado país?


Sinceramente, cansei  de acreditar que seríamos uma grande e próspera Nação, porque chegamos a mais triste das condições: acreditar que, como apregoava  Tiririca e que o ajudou a se eleger com esse lastro inigualável de votos: "Pior que está, não fica!" (e eu digo: FICA!) 

" O que me preocupa não é o grito dos sem ética, dos sem caráter, dos corruptos, dos sem vergonha. O que me preocupa é o silêncio dos bons".

Mudando de assunto:

Querem ler uma das mais emocionadas demonstrações de amor e responsabilidade laboral?

Então leiam a crônica do Paulo Sant'Ana  de hoje, 26 de outubro,  "O Gigante Glênio Reis" e perceberão o que é AMOR MAIÚSCULO.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Rir faz um bem!


Recebi esta piada de meu adorável cunhado Ariosto. Dei uma gostosa gargalhada, por isso compartilho-a com vocês. Espero, com isso, induzi-los ao riso também! Como rir faz bem à saúde, comecem  a semana só...rindo.

O PEDIATRA

Uma mulher leva um bebê ao consultório do pediatra.
Depois da apresentação, o médico começa a examinar o bebê, vê que o seu peso está abaixo do normal e pergunta:
- O bebê bebe leite materno ou mamadeira?

- Leite materno - diz a senhora.

- Então, por favor, mostre-me os seus!

A mulher obedece e o médico toca, apalpa, aperta ambos os seios; gira os dedos nos mamilos; primeiro suavemente, depois com mais força, coloca as mãos em baixo e os levanta; uma vez, duas vezes; três vezes, num exame detalhado.


 Inconformado chupa os mamilos diversas vezes. Sacode a cabeça para ambos os lados e diz:
- Pode colocar a blusa.

Depois da senhora estar novamente composta, o médico diz:
- É claro que o bebê tem peso a menos... A senhora não tem leite nenhum.

- Eu sei, doutor. Eu sou a avó. Mas adorei ter vindo...

domingo, 24 de outubro de 2010

A Saudade Fala Português



Recebi este texto por e-mail de minha amiga Marli, um de meus Anjos, que aniversariou no dia 21 deste mês. Para evidenciar o quanto a admiro,  em homenagem a ela, publico este texto e ofereço as rosas que encimam esta postagem.

Eu sinto saudades...

Sinto saudades de
amigos que nunca mais vi,
De pessoas com quem não mais falei ou cruzei...
Sinto saudades da minha infância,
Do meu primeiro
amor, do meu segundo, do terceiro,
Do penúltimo, e daqueles que ainda vou vir a ter,
Se Deus quiser...

Sinto saudades do presente, que não aproveitei de todo,
Lembrando do passado e apostando no futuro...
Sinto saudades do futuro, que, se idealizado,
Provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...

Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei,
De quem disse que viria e nem apareceu;
De quem apareceu correndo, sem tempo de me conhecer direito,
De quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.

Sinto saudades dos que se foram
E de quem não me despedi direito,
Daqueles que não tiveram como me dizer adeus;
De gente que passou na calçada contrária da minha vida
E que só enxerguei de vislumbre;
De coisas que eu tive e de outras que não tive, mas quis muito ter;
De coisas que nem sei como existiram, mas que se soubesse,
De certo gostaria de experimentar;

Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o quê,
Não sei aonde,
Para resgatar alguma coisa que nem sei o que é
E nem onde perdi...

Vejo o mundo girando e penso que poderia estar
Sentindo saudades em japonês,
Em russo, em italiano, em inglês,
Mas que minha saudade,
Por eu ter nascido brasileira,
Só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.

Aliás, dizem que se costuma usar sempre a língua pátria,
Espontaneamente, quando estamos desesperados,
Para contar dinheiro, fazer amor e declarar sentimentos fortes,
Seja lá em que lugar do mundo estejamos.
Eu acredito que um simples "I miss you",
Ou seja, lá como possamos traduzir saudade
Em outra língua, nunca terá a mesma força
E significado da nossa palavrinha.

Talvez não exprima, corretamente,
A imensa falta que sentimos de coisas ou pessoas queridas.

E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra para usar
Todas as vezes que sinto este aperto no peito,
Meio nostálgico, meio gostoso,
Mas que funciona melhor do que um sinal vital
Quando se quer falar de vida e de sentimentos.

Ela é a prova inequívoca de que somos sensíveis,
De que amamos muito do que tivemos e lamentamos as coisas boas
Que perdemos ao longo da nossa existência..."

Desconheço o autor, uma lástima!

sábado, 23 de outubro de 2010

Girassóis e miosótis

Achei interessante este texto. Fiz a postagem, abordando-o em homenagem à minha irmã Adejane que adora girassóis.



"O girassol é flor raçuda que enfrenta até a mais violenta intempérie e acaba sobrevivendo. Ela quer luz e espaço e, em busca desses objetivos, seu corpo se contorce o dia inteiro.O girassol aprendeu a viver com o sol e por isso é forte.




Já o miosótis é plantinha linda, mas que exige muito mais cuidado. Gosta mais de estufa. O girassol se vira... e como se vira! O miosótis quando se vira, vira errado. Precisa de atenção redobrada.


 Há filhos girassóis e filhos miosótis. Os primeiros resistem a qualquer crise: descobrem um jeito de viver bem, sem ajuda. As mães chegam a reclamar da independência desses meninos e meninas, tal a sua capacidade de enfrentar problemas e sair-se bem.



Por outro lado, há filhos e filhas miosótis, que sempre precisam de atenção. Todo cuidado é pouco diante deles. Reagem desmesuradamente, melindram-se, são mais egoístas que os demais, ou, às vezes, mais generosos e ao mesmo tempo tímidos, caladões, encurralados. Eles estão sempre precisando de cuidados.

 

De qualquer modo fiquem atentos. Não abandonem demais os seus girassóis porque eles também precisam de carinho... e não protejam demais os seus miosótis. As rédeas permanecem com vocês... mas também a tesoura e o regador. Não neguem, mas não deem tudo o que querem: a falta e o excesso de cuidado matam a planta..."

Padre Zezinho

Ah! Tenho uma filha girassol e dois filhos miosótis. Preciso, por isso, estar sempre com a tesoura, o regador e adicionar os adubos mais importantes: paciência, compreensão, cumplicidade e muiuuuuuuuito amor!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Imagem no espelho


Gostei muito do texto escrito pelo notável Moacyr Scliar, publicado no caderno Donna, de um  domingo que já passou, porque aborda um dos temas que mais me incomodam: a passagem do tempo e as marcas indeléveis que os anos imprimem sobre as pessoas. Envelhecer sempre foi uma das etapas que mais temi e temo.

Aceito a inexorabilidade da morte e encontro dificuldades profundas em aceitar o fenecimento da juventude. Aos poucos, vou me reciclando  na tentativa de, ao olhar-me no espelho, deparar-me com o estranhamento da imagem vista. A mulher que enxergo não sou eu. É bem outra e que me custa a aceitar.

Lendo o artigo, compilei as passagens mais significativas, ignorei outras e as  reproduzo a seguir:

“Muitas pessoas (e as histórias a respeito sempre mencionam as mulheres) costumam  mentir sobre a idade. Explicável, numa época em que a velhice é vista com condescendência para dizer o mínimo. A figura do ancião respeitado, que funcionava como o sábio da comunidade, é coisa do passado. E isso por várias razões. Em primeiro lugar, velhos já não são raros: 10 por cento da população brasileira (que sempre foi considerada jovem) têm mais de 60 anos, o limite clássico da chamada terceira idade. Antes, chegar à velhice fazia com que a pessoa fosse encarada com respeito: afinal de contas tratava-se de alguém que sobrevivera, que enfrentara com êxito doenças e o desgaste orgânico. Um vitorioso, em suma, e todos queriam ouvir suas palavras, mesmo porque o conhecimento e a sabedoria resultavam, antes de mais nada, da experiência de vida.

Hoje, sabedoria é algo que não tem prestígio: prestígio tem a informação, transmitida por uma tecnologia que os jovens dominam com facilidade (e transmitem-na aos pais e avós) daí os limites etários impostos pelo mercado de trabalho. Depois dos 40, a pessoa está fora de combate (ainda que esta regra esteja sendo questionada).

(O autor, na parte que retirei, aborda sobre como muitas pessoas tendem a negar ou a omitir a idade que têm. Embora muito bem descrito e, por  tornar esta postagem muito extensa, pularei para a parte final do texto).

Da mesma  maneira não precisamos, e não devemos, negar nossa idade. Mas também não precisamos, e não devemos, pensar a todo instante em nossos 58, ou 64, ou 75 anos. Trata-se de um pensamento contraproducente. Precisamos, sim, pensar em nossas vidas, nas coisas boas que fizemos ou podemos fazer, no trabalho, na convivência com a família, nas diversões, nos nossos sonhos. Sonhos, sim. Sonhar não é impróprio para maiores de idade.

A negação é um dos clássicos mecanismos de defesa psicológica e é vista em geral com condescendência, quando não com alarme. A pessoa que nega a possibilidade de ficar doente, que não faz os exames necessários, corre perigo. A pessoa sensata não ficará pensando obsessivamente em enfermidades, mas procurará o médico esporadicamente, ignorando os inconvenientes que a isso possam estar associados.

Os anos que temos são, em última análise, números. Quantificam a vida, mas de forma rudimentar. Há outras formas, mas muito mais satisfatórias de avaliar a nossa existência. E estas, sim, não devem ser negadas.”



"A rosa tem como estado natural, murchar. Uma vez quando nasce e aprende a crescer, outra quando envelhece e consegue morrer".

É pensando nisso que, a partir de hoje, começarei a encarar a minha imagem no espelho, de forma menos enraivecida. Estou tentando, não sem grande esforço, aprender as regras escritas na cartilha sobre a arte de saber envelhecer. No entanto, imagino, se alma tivesse, como se sentiria a rosa ao começar a fenecer...

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Os dois tipos de idealistas

Depois que descobri Stephen Kanitz, nunca mais deixei de, por falta de um bom texto meu, arrastar um artigo escrito por ele. Preocupado com o que diz e voltado para quem o lê, escreve com a intenção de levar o leitor a refletir e revisar posicionamentos. Dá um banho de sabedoria!

O texto de hoje é Os dois tipos de idealistas


"Há dois tipos de idealistas no mundo. O primeiro grupo é composto de pessoas que querem ver um mundo melhor, acabar com as desigualdades, injustiças sociais e assim por diante.

Gastam tempo como voluntários, doam dinheiro para entidades beneficentes e se engajam em campanhas das mais diversas. Os americanos e europeus são campeões nessa área com os Ted Turners, Packards e Georges Soros da vida doando bilhões de dólares.

O segundo grupo de idealistas é aquele composto de pessoas que querem fazer a mesma coisa, mas que nunca pagam a conta. São os chamados "idealistas-com-o-dinheiro-dos-outros".

Com o nosso dinheiro, para ser mais preciso. Você não participa das decisões, eles raramente prestam contas de para onde vai todo o dinheiro e os resultados estão aí, nossos problemas sociais se agravando.

Recentemente, assisti ao Seminário Contra a Pobreza, em que o governador Cristovam Buarque expôs suas idéias sobre como erradicar a pobreza. O plano era pagar às crianças pobres para que pudessem estudar e a conta seria de 30 bilhões de reais. Fiquei curioso em saber se o plano era consistente e quem iria pagar a conta caso houvesse inconsistência.

Não tive que esperar nem dois minutos pela resposta. O segundo debatedor, Luiz Inácio Lula da Silva, fuzilou uma inconsistência do plano: aluno com fome não aprende. Salvou-nos 30 bilhões de reais, ou acrescentou mais 6 bilhões de despesas em alimentação nos planos de Buarque. Ao longo do dia, outros três políticos e professores apresentaram soluções diversas para a pobreza do Brasil e no final da tarde a conta para o contribuinte brasileiro já chegava, pelos meus cálculos, a 120 bilhões de reais. É ilimitado o idealismo que se pode ter com o dinheiro dos outros.

O que é mais curioso é que nenhum dos planos apresentados abordou a geração de empregos, a única solução eficaz, a longo prazo, para o problema da pobreza do Brasil.

Há quem diga que a sociedade brasileira nunca fez filantropia com seu próprio dinheiro. Não somos uma nação cidadã. Por isso, o Estado tem de ocupar esse espaço vazio. Um argumento forte e infelizmente apropriado. Mas a alternativa também não deu certo, pois entregamos 30% do PIB ao Estado e muito pouco acaba sendo gasto no social.

A maior parte das despesas é com a aposentadoria de funcionários públicos, com salários públicos e com juros sobre a dívida pública. Não é à toa que 84% das pessoas acham que o governo poderia melhorar na área social (vide pesquisa no site filantropia.org).

Com a falência do Estado, surgiu recentemente o Terceiro Setor, que com muito menos dinheiro, fruto de doações e trabalho voluntário do setor privado (o segundo setor), está resolvendo os problemas com muito mais eficiência do que o governo (o primeiro setor). Mas ainda representa menos que 1% do PIB.

Como passar do estágio atual de paternalismo e idealismo do Estado, que consome 40% dos recursos, para uma sociedade civil organizada e preocupada com o social? Obviamente por etapas, a primeira sendo a volta da dedutibilidade do Imposto de Renda de todas as doações a entidades beneficentes atuantes e competentes do país, como já houve no passado.

Lentamente, faríamos filantropia com nosso dinheiro, criaríamos uma sociedade civil solidária e sem burocracia no meio. Assim, resolveríamos os problemas sociais com maior rapidez, com menor custo, e os contribuintes seriam os próprios fiscalizadores das entidades. As cartas de agradecimento iriam para quem as merecesse e não para políticos e burocratas que repassam o nosso dinheiro.

Então, geraríamos o círculo virtuoso da filantropia. Pequenos donativos no início e curtas cartas de agradecimento. Maiores donativos com o decorrer do tempo e com placas de reconhecimento em salas de aula e hospitais, por exemplo.


Finalmente, teríamos enormes donativos, de heranças e fundações, com edifícios inteiros batizados com o nome do doador, como a maioria das faculdades e hospitais americanos. É só começar.

*Stephen Kanitz é administrador por Harvard (
www.kanitz.com.br)

Um minuto de sabedoria


"Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com o maior entusiasmo, viver com paixão e perder com classe."

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Qual a idade que você tem?


Você é idoso ou velho?

Idoso é quem tem privilégio de viver a longa vida...
Velho é quem perdeu a jovialidade.
A idade causa a degenerescência das células...
A velhice causa a degenerescência do espírito.

Você é idoso quando sonha...
Você é velho quando apenas dorme.
Você é idoso quando ainda aprende...
Você é velho quando já nem ensina.

Você é idoso quando se exercita...
Você é velho quando somente descansa.
Você é idoso quando tem planos...
Você é velho quando só tem saudades.

Você é idoso quando curte o que lhe resta da vida...
Você é velho quando sofre o que o aproxima da morte.
Você é idoso quando indaga se vale a pena...
Você é velho quando sem pensar, responde que não.

Você é idoso quando ainda sente amor...
Você é velho quando não sente mais do que ciúmes e possessividade.
Para o idoso a vida se renova a cada dia que começa...

Para o velho a vida se acaba a cada noite que termina.
Para o idoso o dia de hoje é o primeiro do resto de sua vida...
Para o velho todos os dias parecem o último da longa jornada.
Para o idoso o calendário está repleto de amanhãs...

Para o velho o calendário só tem ontens.
Enquanto o idoso leva uma vida ativa, plena de projetos e preenche esperanças,
O velho vive horas que se arrastam, destituídas de sentido.

Enquanto o idoso tem os olhos postos no horizonte de onde o sol desponta,
O velho tem a sua miopia voltada para as sombras do passado.

Enquanto as rugas do idoso são bonitas porque foram sulcadas pelo sorriso,
As rugas do velho são feias porque foram vincadas pela amargura.

Enquanto o rosto do idoso se ilumina de esperança.,
O rosto do velho se apaga de desânimo.
Idoso ou velho podem ter a mesma idade cronológica, mas têm idades diferentes no coração!

E vocês, que já ultrapassaram a casa dos sessenta, são idosos ou velhos?

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Só flores em fundo preto 2

















Para refletir X Lua


"A amizade não é como o sol, é antes um afago da lua que ilumina o entardecer de nossa vida." (Anne Barratin)


"Há momentos que são simultaneamente melancólicos e misteriosos, tal como o nosso espírito que, sendo radioso como o sol, se disfarça com um véu como a lua que se renova."


"Cada um de nós é uma lua e tem um lado escuro que nunca mostra a ninguém." (Mark Twain)